TECNOLOGIA FARMACÊUTICA

Anvisa libera venda de medicamentos fora do balcão

Com a nova resolução, mais de dois mil produtos isentos de prescrição voltam às prateleiras

A partir desta sexta-feira (27), 2,3 mil produtos isentos de prescrição médica, como analgésicos e antitérmicos, voltam a ser expostos nas prateleiras das farmácias e drogarias brasileiras. A medida foi tomada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que alterou a Resolução nº 44 de 2009, sobre a proibição da venda desses medicamentos fora do balcão.

A Anvisa realizou consultas públicas e estudos para medir o impacto da medida junto ao consumidor final, e concluiu que a resolução não atingiu o objetivo de reduzir o número de intoxicações por esses tipos de medicamentos no país. O levantamento apontou também uma maior concentração de mercado, o que prejudica o direito de escolha do consumidor no momento da compra desses produtos. Nos últimos meses, 11 estados tentaram reverter a decisão da Anvisa por liminares judiciais.

Para o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, a antiga decisão não beneficiava a população. “O direito que o consumidor tem de escolher qual o medicamento gostaria de comprar estava reduzido. Então, estavam reduzidas as opções de escolha do medicamento mais barato ou de sua preferência”, afirma.

A partir de agora, as farmácias deverão expor na área destinada aos medicamentos cartazes com a orientação: “medicamentos podem causar efeitos indesejados. Evite a automedicação: informe-se com o farmacêutico”, além de expor, no mesmo local, os remédios de mesmo princípio ativo, para facilitar a identificação dos produtos pelo usuário. A portaria estabelece ainda que os medicamentos isentos de prescrição médica devem ficar isolados da área destinada aos produtos correlatos, como cosméticos e dietéticos.

De acordo com o diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Barbano, as informações obtidas pela agência mostraram que a retirada dos medicamentos de venda livre das gôndolas fez com que o consumidor ficasse alijado de qualquer possibilidade de escolha.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), esses medicamentos são os que tiveram aprovação das autoridades sanitárias para tratar sintomas e males menores, disponíveis sem prescrição ou receita médica, devido à sua segurança e eficácia, desde que utilizados conforme as orientações disponíveis nas bulas e rotulagens.

Esses medicamentos normalmente são indicados para dores de cabeça, acidez estomacal, azia, febre, tosse, prisão de ventre, aftas, dores de garganta, assaduras, hemorroidas e congestão nasal. Os medicamentos isentos de prescrição médica correspondem a 30% do volume de vendas nas farmácias.

Por Rhaiana Rondon e Tatiana Alarcon, da Agência Saúde – Ascom/MS

 

ATENDIMENTO ONCOLÓGICO

Serviços de radioterapia são ampliados no país

O crescimento dos serviços, que ocorrerá em 80 hospitais espalhados em 58 municípios de 20 estados, será de 32%, passando de 149 mil para 197 mil atendimentos anuais no âmbito do SUS.

O Ministério da Saúde vai ampliar os serviços de radioterapia a 80 hospitais espalhados pelo Brasil que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A iniciativa beneficiará a população de 58 municípios, em 20 estados, nas cinco regiões do país. A medida aumentará em 32% a assistência aos pacientes com câncer, passando de 149 mil para 197 mil atendimentos por ano. Haverá investimento de R$ 505 milhões.

O aviso de audiência pública foi divulgado nesta quinta-feira (26), no Diário Oficial da União. Esta convocação esclarece aos interessados que a audiência pública – prevista o dia 10 de agosto – destina-se a aquisição de equipamentos para 80 hospitais que vão passar a oferecer os serviços na área oncológica. Deste total, serão criados os serviços em 48 unidades hospitalares, e outras 32 vão ampliar os serviços já ofertados. Paralelamente a esta convocação, foi divulgada nesta quinta-feira, no site do Ministério, a lista com o nome dos hospitais que serão beneficiados.

A medida faz parte do Plano de Expansão dos Serviços de Radioterapia no SUS, uma das ações do Ministério da Saúde para fortalecer a prevenção e controle do câncer na população brasileira. Serão investidos recursos de R$ 325 milhões em infraestrutura, e o restante será aplicado na compra de 80 aceleradores lineares, além de outros acessórios.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destaca a importância do investimento em tecnologia na área oncológica. “A assistência aos pacientes de câncer é uma das prioridades do governo federal. Neste âmbito, são medidas essenciais a criação, ampliação e a qualificação de hospitais habilitados em oncologia, em consonância com os vazios assistenciais, as demandas regionais de assistência oncológica e as necessidades tecnológicas do SUS”, declara.

Os hospitais contemplados no Plano, que hoje são habilitados em oncologia, mas que não têm estrutura para ofertar serviços de radioterapia receberão toda a infraestrutura necessária. E os hospitais habilitados (que já ofertam) vão ganhar reforço de um novo acelerador linear, equipamento de alta tecnologia usado em radioterapia.

Todos os hospitais contarão com equipamento novo, totalizando 80 aceleradores lineares. Com isso, toda a população passará a contar com 328 equipamentos, resultando na cobertura de mais 48 mil casos/ano. Cada acelerador tem capacidade de 600 atendimentos anual. A ampliação do parque de equipamentos reduzirá em 59% o déficit dos serviços de radioterapia no país.

Hoje, dos 180 serviços existentes, 148 integram o SUS, atendendo as necessidades de todo o país. E estão divididos entre 43 Unidades de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon), 92 Centros de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Cacon) e 13 serviços isolados de radioterapia. 

LICITAÇÃO - O nome dos hospitais contemplados foi publicado paralelamente à convocação da audiência pública, que o Ministério da Saúde fará no dia 10 de agosto, em Brasília. Na audiência, os fornecedores conhecerão o edital para contratação da empresa que atuará nas duas etapas de implantação do Plano de Expansão dos Serviços de Radioterapia.

A empresa contratada nesta primeira etapa será responsável pela elaboração dos projetos básicos e executivos das obras de criação e ampliação dos serviços de radioterapia nos hospitais, fornecimento dos equipamentos, e o acompanhamento da execução das obras. Feita a audiência pública, o Ministério publicará em 15 dias úteis, o edital definitivo de contratação, dando início ao prazo de apresentação das propostas e demais trâmites.

A segunda etapa do Plano acontece no início de 2013, com a segunda licitação para contratar as empresas que irão executar as obras físicas nos 80 hospitais.

SELEÇÃO DAS UNIDADES – Integram este Plano de Expansão os hospitais já habilitados no SUS para o tratamento do câncer, devido à alta complexidade dos procedimentos terapêuticos que envolvem o tratamento da doença. Para chegar aos 80 hospitais, o Ministério da Saúde juntamente com as secretarias estaduais e municipais de saúde realizou três etapas (levantamento dos hospitais, pontuação e classificação), baseadas em critérios, como necessidade global de radioterapia nos estados, número estimado de casos novos anuais de câncer, oferta de serviços existentes, cobertura macrorregional (parâmetro que expressa o grau de acesso aos serviços em termos geográficos), e percentuais estaduais de cobertura do sistema de saúde suplementar.

Primeiro levantou-se, nos estados, os hospitais credenciados no SUS e habilitados na Alta Complexidade em Oncologia. Na etapa de pontuação foi levado em consideração: o déficit estadual de radioterapia; a natureza jurídica do hospital (publico/privado sem fins lucrativos); o número de leitos disponíveis, a produção cirúrgica/radioterápica/quimioterápica, além do Registro Hospitalar de Câncer. Os gestores estaduais e municipais participaram de reuniões com o Ministério para verificar a classificação dos hospitais, e se necessário, fazer ratificações.

PREVENÇÃO - Em 2011, foram realizadas 3,9 milhões de mamografias e 11,4 milhões de exames Papanicolau no país. O aumento na proporção de brasileiras que se submeteram a esses tipos de exames está condicionado à ampliação dos serviços oncológicos. O Ministério da Saúde prioriza a melhoria da assistência e prevenção do câncer de mama e, para isso, vai investir até 2014, R$ 4,5 bilhões para fortalecer o Plano Nacional de Prevenção, Diagnóstico e Tratamento do Câncer do Colo do Útero e de Mama.

Em 2011 houve investimento de R$ 2,1 bilhões no setor. Em 2010 este valor foi de R$ 1,9 bilhão.

fonte: Portal do Ministério da Saúde

 

ASSISTÊNCIA:

SUS terá mais dois novos medicamentos contra hepatite C

Mais de 5 mil pacientes serão beneficiados. Ministério lança ainda concurso cultural de prevenção contra hepatites em salões de beleza, estúdios de tatuagem e ação em partida de futebol

Dois novos medicamentos contra hepatite C serão incluídos no Sistema Único de Saúde (SUS). Mais modernos e eficazes, o Telaprevir e o Boceprevir devem beneficiar 5,5 mil pacientes, todos portadores de cirrose e fibrose avançada, que fazem parte do grupo de maior risco de progressão da doença e de morte. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (25), pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, durante lançamento de campanha nacional contra hepatites virais na Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), em Brasília (DF). “Essa é mais uma das atividades realizadas em conjunto com os atores do sistema saúde para romper com o silêncio em relação às hepatites virais no mundo inteiro. Esta é uma doença silenciosa sem sinais ou sintomas e por isso precisamos nos esforçar para ações de prevenção e diagnóstico”, disse Padilha

Confira a apresentação sobre hepatites.

O ministro ainda apresentou os dados epidemiológicos mais atualizados das hepatites A, B, C, D e E. Cerca de 33 mil casos de hepatites são notificados anualmente.

Com o tema “As hepatites podem estar onde você menos espera”, a campanha marca o Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais, comemorado no sábado (28). Prevê uma série de ações de diagnóstico e prevenção, entre as quais, a ampliação de testes rápidos de diagnóstico e a promoção de um concurso que vai premiar trabalhos artísticos realizados por manicures e tatuadores em unhas e tatuagens com mensagens de prevenção às hepatites. O concurso incentiva boas práticas para prevenção da doença em salões de beleza e estúdios de tatuagens, e divulgação de cartazes e folders orientando a população em diferentes locais e eventos.

Os novos medicamentos, direcionados ao tipo C, que devem estar disponíveis no SUS no início de 2013, e fazem parte da classe de inibidores de protease, a mais moderna para combater a doença em todo o mundo. O telaprevir e o boceprevir têm uma taxa de eficácia de 80% − o dobro do sucesso obtido com a estratégia convencional utilizada atualmente, que associa dois medicamentos, o Interferon Peguilato (injetável) e a Ribavirina (via oral), cujo tratamento tem duração de 48 a 72 semanas. Os novos medicamentos são administrados oralmente, e têm duração de até 48 semanas.

“Esse é um passo decisivo para o tratamento das hepatites que vai possibilitar aos brasileiros a oportunidade de receber o que há de melhor em relação ao tratamento das hepatites no país”, ressaltou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. No Brasil, há cerca de 1,5 milhão de pessoas infectadas pela hepatite C, que é responsável por 70% das hepatites crônicas, 40% dos casos de cirrose e 60% dos cânceres primários de fígado. Da infecção até a fase da cirrose hepática pode levar de 20 a 30 anos, em média, sem nenhum sintoma.

TESTE RÁPIDO PARA DIAGNÓSTICO PRECOCE
A campanha do ministério envolve também os outros tipos de hepatite A, B, D e E. Os dois públicos prioritários são pessoas de até 29 anos, que serão incentivadas a tomar as três doses da vacina contra hepatite B, e acima de 45 anos, que deverão fazer o teste rápido de diagnóstico das hepatites B e C. Serão disponibilizados 2,3 milhões de unidades do teste rápido de diagnóstico das hepatites B e C no SUS, para serem distribuídos em um ano (de agosto de 2012 até agosto de 2013), conforme a demanda dos estados. “Convidamos estados e municípios a se engajarem para a ampliação da testagem, uma importante ação para o diagnóstico precoce das doenças, num estágio em que as chances de cura são altas”, reforçou o ministro. No ano passado, foram distribuídos 30 mil testes rápidos. E só no primeiro semestre deste ano, mais de 400 mil testes rápidos foram disponibilizados. Equipes de saúde estão sendo treinadas para essa nova tecnologia e ações educativas divulgadas.

Fonte: Portal da Saúde

Governo fornecerá droga de alto custo para tratar câncer de mama

Trastuzumabe será incorporado ao tratamento da doença feito pelo SUS.
Custo por paciente na quimioterapira pode ultrapassar R$ 35 mil.

 

O ministério da Saúde deve publicar no "Diário Oficial da União" da próxima quarta-feira (25) portaria que determina a incorporação do medicamento Trastuzumabe em tratamentos contra o câncer de mama realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O medicamento já é utilizado no país, mas apenas na iniciativa privada, já que é considerado de alto custo.

Serão investidos R$ 130 milhões por ano para aquisição da droga, que passará a ser disponibilizada na rede pública de saúde em até 180 dias, de acordo como ministério.

Segundo o governo federal, o medicamento é mais efetivo na cura da doença, já que atinge exclusivamente células cancerígenas e evita efeitos colaterais sentidos na aplicação de outros remédios.  Ainda segundo o ministério, o Trastuzumabe é recomendado para 25% dos pacientes diagnosticados e diminui em 22% o risco de morte de pacientes.

A utilização do produto na rede pública ficou em discussão por um ano na Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec), grupo de debate que reúne especialistas e autoridades de saúde. Eles analisaram a eficácia do remédio e sua eficiência no tratamento de câncer de mama inicial e avançado.

De acordo com o governo, cada miligrama pode custar até R$ 11,75, dependendo do laboratório. Segundo o oncologista-clínico Vladmir Cordeiro de Lima, do Hospital A.C. Camargo, de São Paulo, o custo por paciente pode ultrapassar R$ 35 mil.

Segundo ele, por exemplo, a primeira dose do tratamento para uma pessoa de 80 kg que necessite de seis sessões de quimioterapia custaria até R$ 7.520 (640 mg). Nas outras cinco sessões, o paciente receberia 480 mg de Trastuzumabe, o que totalizaria R$ 28.100 (R$ 5.620 cada aplicação).

Fatores de risco
O câncer de mama é a maior causa de mortes femininas. Afeta cem de 100 mil mulheres por ano nos países desenvolvidos. Anualmente, mais de 1,3 milhão de novos casos são diagnosticados, 53 mil deles na França.

No Brasil, é a primeira causa de morte de mulheres por tumor no país. Entre os óbitos por doenças em geral no sexo feminino, perde apenas para os problemas cardiovasculares, como infarto e acidente vascular cerebral (AVC).

Os fatores de risco para esse tipo de tumor são variados. Eles incluem mutações genéticas, uma primeira gravidez tardia, baixa paridade, terapias de reposição hormonal em pacientes predispostas, hábitos de vida, e causas ambientais e profissionais ainda não completamente identificadas.

O Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima, para 2012, um total de 52.680 novos casos de câncer de mama entre as mulheres. Por região, o Sudeste lidera o ranking (29.360), seguido do Sul (9.350), Nordeste (8.970), Centro-Oeste (3.470) e Norte (1.530).

Em relação às mortes pela doença, o dado mais recente que o Inca tem é de 2010, registrado no banco de dados do Sistema Único de Saúde (Datasus), com 12.705 óbitos de mulheres e 147 de homens somente na rede pública.

No sexo feminino, atrás desse tipo de tumor, em número de diagnósticos, aparece o de colo do útero, com 17.540 novos casos previstos para 2012. Entre todos os tipos de câncer no Brasil, o de próstata ainda atinge mais os homens que o de mama afeta as mulheres, de acordo com o Inca. Apesar de a próstata ser o problema mais frequente nos homens, com 60.180 novos casos previstos para este ano, o câncer de pulmão mata mais.

Casos previstos de câncer em mulheres no Brasil*
Mama – 52.680
Colo do útero – 17.540
Cólon e reto – 15.960
Tireoide – 10.590
Traqueia, brônquios e pulmões – 10.110

Cânceres que mais matam mulheres no Brasil**
Mama – 12.705
Traqueia, brônquios e pulmões – 8.190
Cólon, reto e ânus – 6.892
Estômago – 4.768
Pâncreas – 3.769

* Estimativas para 2012
**Dados de 2010 do SUS

Fonte: G1.

 

 

OMS aprova uso de remédios para prevenir transmissão do HIV

Agência da ONU para a saúde pede união de países para combater vírus. Medicamento Truvada foi autorizado pelos EUA para prevenir Aids.

 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) deu aval ao uso de medicamentos contra o HIV entre pessoas que estejam em situação de alto risco para contrair o vírus, e sugeriu que países ricos e pobres criem projetos-pilotos para entender melhor os benefícios disso.

A agência da ONU fez essa sugestão nesta sexta-feira (20), quatro dias depois de autoridades reguladoras dos EUA aprovarem o uso do medicamento Truvada, do laboratório Gilead Sciences, em pessoas não contaminadas que mantenham relações sexuais com soropositivos. O conceito é conhecido como "profilaxia pré-exposição".

O Truvada, que combina em um só comprimido os medicamentos tenofovir e emtricitabine, já é amplamente usado no tratamento de pessoas contaminadas pelo vírus da Aids. O remédio, que custa quase US$ 14 mil por ano nos EUA, é o primeiro tratamento preventivo a ser aprovado.

"A OMS está estimulando os países que desejem introduzir a profilaxia pré-exposição a estabelecerem inicialmente projetos pequenos para ajudarem profissionais de saúde pública a entenderem melhor e perceberem todos os benefícios potenciais", disse a agência em nota.

Sarah Russell, porta-voz da OMS, disse que a agência não pode recomendar drogas específicas para a prevenção, mas acrescentou: "Precisa ser uma droga como o Truvada, que tenha sido desenvolvida para fins preventivos."

A OMS disse ser importante que as pessoas que usem a profilaxia não sejam soropositivas, porque do contrário formas do HIV resistentes à medicação podem se desenvolver. A agência disse que essas pessoas também devem continuar usando preservativos e tomando fielmente os seus medicamentos todos os dias.

Pílula do medicamento Truvada, que foi autorizado por agência dos EUA a ser vendido como método preventivo à transmissão do vírus HIV (Foto: Paul Sakuma/AP)Pílula do medicamento Truvada, remédio que foi autorizado por agência dos EUA na última semana a ser vendido como método preventivo à transmissão do vírus HIV (Foto: Paul Sakuma/AP)

Auxílio a grupos de risco
A pílula é considerada por muitos especialistas uma nova e potente ferramenta contra o vírus da Aids, mas alguns provedores de serviço de saúde temem que incentive comportamentos sexuais de risco.

Um estudo sobre o Truvada publicado em 2010, no "New England Journal of Medicine", incluiu 2.499 homens que tinham relações sexuais com outros homens, mas que não estavam infectados com o vírus que causa a Aids.

Os participantes foram selecionados aleatoriamente para tomar uma dose diária de Truvada - uma combinação de 200 miligramas de emtricitabina e 300 mg de tenofovir disoproxil fumarato - ou um placebo. Quem tomou o medicamento regularmente teve quase 73% a menos de infecções.

Segundo os especialistas, os resultados são a primeira demonstração de que um remédio já aprovado por via oral pode diminuir a probabilidade de infecções de HIV.

De acordo com Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o medicamento tem registro no órgão, ou seja, significa que está autorizado a ser comercializado no país.

fonte: G1.globo.com

O sal está na mira das autoridades de saúde do Brasil. Um acordo entre o Ministério da Saúde e os representantes da indústria alimentícia determinou a redução nos níveis de sal em vários tipos de alimentos, que será implantada ao longo dos próximos anos.

Isso acontece porque o sal aumenta a pressão arterial, uma doença silenciosa, que vai danificando aos poucos as nossas veias e artérias. Quando menos se espera, ela pode resultar num infarto ou num acidente vascular cerebral (AVC). Nos dois casos, a vítima pode morrer ou sobreviver com sequelas.

info sódio (Foto: arte / G1)

O Bem Estar desta quinta-feira (19) mostrou a por que o sal aumenta a pressão e quanto da substância existe em alguns dos alimentos que já compramos prontos. A pediatra Ana Escobar, a nutricionista Silvia Cozzolino e Denise de Oliveira Resende, gerente geral de alimentos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) foram as convidadas do programa.

Na verdade, o elemento que causa a hipertensão arterial – nome que os médicos dão para a pressão alta – é o sódio. O nome do sal de cozinha na química é cloreto de sódio, ou seja, é composto por cloro e sódio. Cada grama de sal contém 400 miligramas de sódio. Por isso, essa é a nossa principal fonte do elemento, e também o maior motivo para preocupação.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, o ideal é não ultrapassar o limite de consumo de 2 gramas de sódio por dia, o que equivale a 5 gramas de sal. Mas o brasileiro está longe de cumprir essa meta. Em média, cada um de nós come 12 gramas de sal por dia.

O sal que consumimos não está só no saleiro, nem só na hora de temperar o arroz e o feijão. Alimentos industrializados o utilizam como conservante, e temos que incluir esse sódio na conta. A tabela ao lado mostra quanto sódio têm alguns alimentos.

O processo
A função dos rins é eliminar o excesso de sais do corpo humano, mas eles têm um limite. O que os rins não conseguem eliminar fica na corrente sanguínea. Quando os vasos sanguíneos ficam cheios de sódio, eles começam a puxar mais água, o que é um processo químico natural.

Com a retenção do líquido, aumenta o volume dentro dos vasos, e consequentemente a pressão também aumenta. O coração passa a bombear o sangue mais rapidamente.

Isso é uma sobrecarga do sistema circulatório e, aos poucos, prejudica a oxigenação das células e machuca a parede dos vasos – sem causar dor, por isso é uma doença silenciosa. Sobrecarregadas, essas artérias podem sofrer algum estreitamente repentino e entupir. Se isso ocorre no cérebro, é um AVC; se ocorre no coração, é um infarto.

Se o consumo de sódio for baixo, acontece o processo contrário. O sangue circula mais lentamente, o que também prejudica a oxigenação das células, e pode causar desmaios. Por isso, durante uma crise de hipotensão arterial – pressão baixa –, um pouquinho de sal é o melhor remédio.

Em adultos, a pressão arterial ideal é 120x80 mmHg, popularmente conhecida como 12x8. Nas crianças, a pressão é um pouco mais baixa, e vai aumentando naturalmente com a idade, até atingir o nível dos adultos.

Sal (Foto: Arte/G1)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte:https://g1.globo.com/bemestar/noticia/2012/07/consumir-mais-de-5-gramas-de-sal-por-dia-ameaca-o-sistema-circulatorio.html

 

 

 

Pesquisa aponta que mulheres têm QI maior do que os homens

Uma pesquisa mundial aponta que as mulheres tem o QI (Quociente de Inteligência) maior do que os homens. No último século, as mulheres ficaram sempre atrás em testes que medem o QI.

Mas, agora, pela primeira vez, um levantamento realizado pelo pesquisador americano James Flynn, uma das maiores autoridades mundiais no assunto, confirmou que as mulheres passaram à frente dos homens - com uma vantagem de um ponto, em média.

Flynn aplicou testes na Europa, Estados Unidos, Austrália, Nova Zelândia e Argentina e constatou que ambos os sexos melhoraram o desempenho nos testes de QI nos últimos 100 anos, mas elas melhoraram num ritmo mais rápido. O pesquisador diz que os resultados mais altos são consequência da vida moderna da mulher, que é mais complexa. Mas que ainda é preciso de mais pesquisas para afirmar por que as mulheres estão se saindo melhor.
 

Entre as hipóteses levantadas para explicar a melhor inteligência das mulheres está no fato de que, antes, elas não tinham as mesmas oportunidades educacionais que os homens e, por isso, iam pior nos testes. Outra hipótese é que as mulheres foram obrigadas a desempenhar múltiplas tarefas, em casa e no trabalho, e com isso desenvolveram um raciocínio mais complexo.


Especialistas criticam, porém, as comparações. “O QI foi sendo deturpado, perdeu o sentido original e passou a ser associado com uma medida de inteligência e não é exatamente isso”, afirma a neurocientista, Suzana Herculano- Houzel.

“O corpo da mulher é menor. A cabeça da mulher é menor. O cérebro que dorme dentro dessa cabeça é menor e tem menos neurônio. Não por isso tem menos inteligência. Em uma infinidade de atividades, as mulheres são enormemente superiores ao homem e são mais econômicas, utilizam menos neurônio para fazer a mesma coisa”, diz outro neurocientista, Ivan Izquierdo.

fonte:https://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2012/07/pesquisa-aponta-que-mulheres-tem-qi-maior-do-que-os-homens.html

 

 

venda-medicamentos-2016

 

De acordo com um estudo publicado quinta-feira pelo IMS (Institute for Healthcare Informatics) a despesa global com medicamentos sujeitos a prescrição médica atingirá cerca de $1,2 bilhões de dólares em 2016, em 2011 o gasto foi de $956 bilhões de dólares.


O estudo prevê que o crescimento na despesa global com medicamentos em 2016 será entre 5 e 7%, ainda assim acima dos valores esperados para o mesmo período: 3 a 4%.

 

"A previsão de bilhões de dólares de custos com medicamentos para 2016 representa uma recuperação no crescimento que irá acentuar as dificuldades de acesso e de financiamento tanto para o consumidor como para os financiadores de saúde em todo o mundo", comentou Murray Aitken, diretor executivo do IMS. O crescimento deverá ser impulsionado principalmente pelo "aumento do volume transacionado nos mercados farmacêuticos emergentes e um ligeiro aumento nos gastos em países mais desenvolvidos", observou o relatório.

 

Estima-se que a despesa com medicamentos sujeitos a receita médica em 16 mercados farmacêuticos emergentes, que inclui o Brasil, irá quase duplicar para entre $345 e $375 bilhões de dólares em 2016, comparativamente aos $194 bilhões do ano passado. "É resultado do crescimento econômico forte nestes países", comentou Michael Kleinrock, diretor de pesquisa do IMS, acrescentando que "quando milhões de pessoas saem da pobreza extrema, começam a ter a capacidade de adquirir medicamentos e serviços."

 

Segundo o relatório, estes mercados emergentes, que incluem Brasil, China, Índia, México, Paquistão, Rússia, Turquia e África do Sul, irão trazer um aumento de 30% da despesa global com medicamentos em 2016, em comparação com aos 20% registrados em 2011.

 

Por outro lado, prevê-se que a despesa global com medicamentos nos mercados mais desenvolvidos irá abrandar aumentando de um total de $60 para $70 bilhões de dólares de 2011 a 2016, comparativamente ao aumento de $104 bilhões de dólares entre 2006 e 2011.

 

Nos EUA, expirações de patentes de produtos de marca irão atingir o seu pico entre 2012 e 2013, com um aumento inferior a 2% nas vendas de medicamentos durante esses anos. Estima-se que a despesa com medicamentos sujeitos a receita médica nos EUA representará 31% do total mundial em 2016, comparativamente aos 34% em 2011. Além disso, a despesa na UE e Japão cairão para 23% do mercado global em 2016 comparativamente aos 29% ano passado.

 

O relatório indica que os laboratórios farmacêuticos "vão ter um crescimento reduzido nos seus produtos de marca até 2016," espera-se que o mercado para esses medicamentos tenha um crescimento anual nulo ou até 3% em 2016, representando $615 bilhões a $645 bilhões de dólares, acima dos $596 mil milhões de dólares registrados em 2011. O crescimento de produtos de marca nos principais países desenvolvidos "será muito restrito... devido a expirações de patentes, aumento de ações de contenção de despesa e investimento reduzido nos novos produtos".

Fonte: FistWord Pharma

 

 

 

 

O Ins­ti­tuto Na­ci­onal de Câncer (Inca) re­a­lizou o pri­meiro ensaio clí­nico on­co­ló­gico de fase 3 sem a co­or­de­nação da in­dús­tria.

Par­ti­ci­param do es­tudo mais oito cen­tros de pes­quisa. Os au­tores con­si­deram o tra­balho um marco na ava­li­ação in­de­pen­dente de te­ra­pias para câncer no País.

 

Os ci­en­tistas que­riam des­co­brir se a ad­mi­nis­tração de dois me­di­ca­mentos (pe­me­trexed e car­bo­pla­tina) po­deria au­mentar a ex­pec­ta­tiva de vida de pa­ci­entes com uma forma de câncer de pulmão avan­çado. 'Hoje, a mai­oria das pes­soas que chegam nessas con­di­ções não re­cebe te­rapia, pois o be­ne­fício ainda não foi com­pro­vado', diz Carlos Gil, chefe da Pes­quisa Clí­nica e In­cor­po­ração Tec­no­ló­gica do Inca.

 

O tra­balho, di­vul­gado no úl­timo con­gresso da So­ci­e­dade Ame­ri­cana de On­co­logia Clí­nica, mos­trou que o re­médio au­menta a ex­pec­ta­tiva de vida em três meses. 'Agora pre­ci­samos ver se ele é custo-efe­tivo (se é pos­sível in­cluí-lo no rol de te­ra­pias apro­vadas para o SUS)', aponta Gil.

 

Mais im­por­tante que o re­sul­tado clí­nico é o pi­o­nei­rismo da ini­ci­a­tiva, apontam os pes­qui­sa­dores. Na con­clusão do es­tudo, eles dizem que o 'teste de­monstra a vi­a­bi­li­dade de um me­ca­nismo in­de­pen­dente para con­duzir testes de câncer e re­pre­senta uma mu­dança de pa­ra­digma em pes­quisa clí­nica na Amé­rica La­tina'.

 

Se­gundo o banco de dados do clinicaltrials.gov - man­tido pelo go­verno ame­ri­cano -, 24 testes clí­nicos de fase 3 para câncer estão re­cru­tando vo­lun­tá­rios no Brasil. Todos re­a­li­zados pela in­dús­tria far­ma­cêu­tica.

 

Di­fi­cul­dades

 

Cerca de 60% dos pa­ci­entes in­cluídos no es­tudo eram aten­didos no Inca. A dis­tri­buição de­si­gual re­vela a prin­cipal di­fi­cul­dade para re­a­lizar es­tudos sem o apoio da in­dús­tria. 'A mai­oria dos cen­tros de pes­quisa nas uni­ver­si­dades es­colhe tra­ba­lhar sob a co­or­de­nação da in­dús­tria para ter acesso à es­tru­tura e aos re­cursos ne­ces­sá­rios para re­a­lizar os testes', afirma Gil. Por isso, es­tudos in­de­pen­dentes não cos­tumam atrair in­te­resse.

 

'Há também um pro­blema cul­tural: muitos grupos em uni­ver­si­dades têm di­fi­cul­dade para re­a­lizar par­ce­rias, algo es­sen­cial para pes­quisas assim. Querem ga­rantir uma vi­si­bi­li­dade que cai quando você faz tra­ba­lhos em uma rede de pes­quisa.'

 

'O es­tudo pa­rece pro­missor', afirma Ál­varo Atallah, pre­si­dente da Co­ch­rane do Brasil, prin­cipal banco de re­vi­sões sis­te­má­ticas em me­di­cina. Mas ele pon­dera que os me­di­camentos ainda foram for­ne­cidos pela in­dús­tria far­ma­cêu­tica Eli Lilly (em­bora ela não tenha par­ti­ci­pado do de­senho do es­tudo).

 

Ele de­fende que todos os es­tudos clí­nicos sejam re­a­li­zados por en­ti­dades in­de­pen­dentes. O di­nheiro seria pago pela in­dús­tria a uma agência que con­tra­taria os res­pon­sá­veis por con­duzir os testes, sem con­tato - di­reto ou in­di­reto - com a in­dús­tria.

 

Para o pre­si­dente da So­ci­e­dade Bra­si­leira de Me­di­cina Far­ma­cêu­tica, João Massud Filho, deixar os testes a cargo de uma agência go­ver­na­mental não re­solve o pro­blema. 'Uma pes­quisa clí­nica bem feita in­de­pende de quem está fi­nan­ci­ando', diz. 'O im­por­tante é ga­rantir a trans­pa­rência e o tra­ta­mento ético dos su­jeitos de pes­quisa.' Ele ad­mite que pode haver, em al­gumas si­tu­a­ções, o in­te­resse de li­mitar a di­vul­gação dos re­sul­tados. 'Mas dá para re­solver esse pro­blema com uma lei que ga­ranta trans­pa­rência na di­vul­gação dos dados.'

 

Taxas

 

José Ruben de Al­cân­tara Bonfim, co­or­de­nador exe­cu­tivo da So­ci­e­dade Bra­si­leira de Vi­gi­lância de Me­di­ca­mentos, acre­dita que nem mesmo as agên­cias re­gu­la­doras de­ve­riam co­brar taxas da in­dús­tria para ava­liar suas pro­postas de novos me­di­ca­mentos. E cita como exemplo a nova agência fran­cesa de vi­gi­lância far­ma­co­ló­gica - a ANSM. Seu or­ça­mento para ava­liar a vi­a­bi­li­dade de novos me­di­ca­mentos - cerca de 140 mi­lhões de euros (R$ 355 mi­lhões) - virá ex­clu­si­va­mente dos co­fres do Es­tado.

 

As in­for­ma­ções são do jornal O Es­tado de S.Paulo.

 

 

 Analgésicos podem causar impotência


Analgésicos podem causar impotência

 

Homens idosos tendem a tomar mais analgésicos e ter mais problemas sexuais, mas isso significa que um problema causa o outro?
Talvez sim. Foi o que concluiu um novo estudo, que afirmou que a ligação entre medicamentos para dor e impotência se manteve mesmo após a exclusão de idade e diversas outras doenças como possíveis explicações.


A pesquisa mostra que os usuários regulares de drogas como aspirina, paracetamol, ibuprofeno e celebrex são 38% mais propensos a sofrer de disfunção erétil do que os homens que não tomam os analgésicos anti-inflamatórios.


De acordo com instituto nacional de saúde americano, cerca de 1 em cada 100 homens na faixa dos 40 anos têm disfunção erétil, em comparação com quase metade dos homens com mais de 75 anos.


No estudo atual, os cientistas analisaram questionários sobre a saúde de quase 81.000 homens com idades entre 45 e 69 anos. Em geral, apenas metade afirmou tomar analgésicos regularmente (pelo menos cinco vezes por semana) e menos de um terço relatou moderada ou severa disfunção erétil.


Daqueles que tomavam analgésicos regularmente, 64% disseram que nunca tinham ereção, em comparação com 36% dos homens que não tomavam os remédios tão frequentemente.


Após a verificação de fatores como idade, peso, pressão arterial alta e doenças cardíacas, os pesquisadores ainda encontraram um risco 38% maior de disfunção erétil entre os homens que tomam analgésicos.


Ainda assim, os cientistas alertam que os resultados não provam que analgésicos provocam impotência. É possível que fatores desconhecidos estejam em jogo, ou que eles não tenham conseguido eliminar a influência de outras doenças inteiramente.


Por exemplo, muitos homens tomam uma dose baixa de aspirina porque estão em maior risco de ataque cardíaco, o que significa que seus vasos sanguíneos não estão em forma, e isso pode afetar o pênis também.


As artérias do pênis são menores do que aquelas que vão para o coração, e por isso podem ficar bloqueadas até vários anos antes. Elas obstruem o sangue que normalmente faz o pênis crescer e tornar-se duro.


Porém, os cientistas acreditam que tais drogas analgésicas bloqueiam os hormônios que “comandam” as ereções dos homens, o que pode ajudar a explicar as novas descobertas.


Como o estudo não testou os analgésicos diretamente, os pesquisadores advertem que os homens não devem parar de usar os remédios por medo de reduzir as chances de conseguir uma ereção.

 

fonte: https://www.portaleducacao.com.br/farmacia/noticias/54854/analgesicos-podem-causar-impotencia - 2 de julho de 2012.

 

 

 

Exames de Tomografia devem ser melhor selecionados



Um relatório mostra que o risco de câncer de tomografia computadorizada, especialmente câncer no cérebro e leucemia pode triplicar em alguns casos.
O artigo publicado no The Lancet, escrito pelo Dr. Mark Pearce e Sir Professor Alan Artesanato, da Newcastle University, Reino Unido representa o culminar de quase duas décadas de pesquisa nesta área, e é co-financiado pelo Departamento Britânico de Saúde e NCI / NIH.

Isso mostra que 2 ou 3 a tomografias computadorizadas (TC) da cabeça de uma criança (que significa criança menor de 15 anos de idade, neste caso), pode triplicar o risco de câncer no cérebro. A dose total de radiação seria de cerca de 60mGy, enquanto 5 a 10 scans dando uma dose de cerca de 50mGy ou mais, triplos, o risco de leucemia.
A tomografia computadorizada é um instrumento útil e necessário, por vezes, de diagnóstico e, portanto, os médicos devem pesar os riscos e tornar os pacientes e seus pais conscientes.
O estudo retrospectivo utilizou registros dos departamentos de radiologia de cerca de 70% dos hospitais do Reino Unido, e reuniu dados de 180.000 pacientes que se submeteram à tomografia computadorizada entre 1985 e 2002. 
Ao olhar para o número e os tipos de tomografia computadorizada a partir dos registros, os pesquisadores estimaram a dose absorvida em mili-Grays (mGy) pelo cérebro e da medula óssea no paciente para cada exame. Os dados foram então cruzados com a incidência de câncer e os relatórios de mortalidade no registro do Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido entre 1985 e 2008. Foi possível mostrar, então se uma pessoa que passou por exames foi mais propensa a desenvolver câncer. 
A partir desta, calcularam excesso de incidência de leucemia e de tumores cerebrais.
Autor principal, Dr. Pearce diz:
Os benefícios imediatos de CT superam os potenciais a longo prazo de riscos em muitos contextos e por causa da precisão do diagnóstico de CT e da velocidade de digitalização ele vai e deve permanecer na prática disseminada para no futuro próximo .
Refinamentos adicionais para permitir a redução em doses de TC deve ser uma prioridade, não só para a comunidade de radiologia, mas também para os fabricantes. Procedimentos diagnósticos alternativos que não envolvam exposição a radiações ionizantes, tais como ultra-som e ressonância magnética pode ser apropriada em algumas situações clínicas. 
De extrema importância é que onde o CT é usado, ele só é usado quando plenamente justificado sob o ponto de vista clínico 


Em um comentário associado, o Dr. Andrew J Einstein, New York Presbyterian Hospital e Columbia University Medical Center, New York, NY, EUA, diz: 

Pearce e seus colegas confirmam que a TC quase certamente produzir um pequeno risco de câncer. O uso de tomografia computadorizada continua aumentando geralmente com boas razões clínicas, por isso devemos redobrar nossos esforços para justificar e otimizar cada TC ".

Fonte: https://www.congressosmedicos.com.br/noticias-exibir.php?id=2513

 

Ouvidoria 

Ministério da Saúde
Esplanada dos Ministérios Bloco G
Brasilia-DF / CEP: 70058-900

 

Enquete

Como você avaliaria o Sistema Único de Saúde (SUS) hoje no Brasil?

Bom (7)
27%

Ruim (7)
27%

Regular (12)
46%

Total de votos: 26

Novidades

O uso irracional de antimicrobianos na sociedade por hábito da prescrição médica

24/07/2012 15:28
  O uso irracional de antimicrobianos na sociedade por hábito da prescrição médica   Os fármacos antimicrobianos são eficazes no tratamento de infecções, pois são seletivamente tóxicos, ou seja, tem a capacidade de lesar ou matar os microrganismos sem prejudicar as células do...

Atenção farmacêutica e a segurança do paciente diabético

24/07/2012 15:22
  Atenção farmacêutica e a segurança do paciente diabético     Atenção Farmacêutica com o paciente diabético Atenção Farmacêutica é a prática da atividade farmacêutica, onde prioriza a orientação e o acompanhamento farmacoterapêutico e a relação direta...

Médicos e enfermeiros do Rio vão ao Ministério Público contra instalação de chips em jalecos

20/07/2012 08:57
  Médicos e enfermeiros do Rio vão ao Ministério Público contra instalação de chips em jalecos Organização privada que administra Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de Mesquita implantou chips em jalecos para controlar frequência de servidores e evitar desvio de materiais  ...

Pesquisa americana analisa o efeito que a internet produz no cérebro

20/07/2012 08:42
  Pesquisa americana analisa o efeito que a internet produz no cérebro Cientista da Califórnia estuda os efeitos da oxitocina, o hormônio do amor. Pesquisa analisa como a química do cérebro pode influenciar nas decisões.      Porque a internet é tão fascinante?...

Erva-mate combate colesterol ruim, diabetes e até emagrece

19/07/2012 15:07
  Erva-mate combate colesterol ruim, diabetes e até emagrece O chá provocou uma queda média de 10% a 12% no colesterol ruim durante uma pesquisa realizada pela UFSC.   Kíria MeurerRio de Janeiro / Florianópolis / Xaxim, SC   Uma erva, muitas receitas e diferentes...

Teste do Pezinho

17/07/2012 13:47
  Teste do Pezinho 2012-07-17 13:40     Teste do pezinho s Os bebês são submetidos a uma bateria de exames logo quando nascem, com o intuito de identificar quaisquer anormalidades e prevenir uma série de doenças. A triagem neonatal, mais...

Expectativa de vida do brasileiro aumenta 25,4 anos em 50 anos

17/07/2012 13:38
  Expectativa de vida do brasileiro aumenta 25,4 anos em 50 anos Tainah Medeiros permalinkImprimiaumentar/reduzer De acordo com pesquisa do  IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a expectativa de vida do brasileiros aumentou 25,4 anos...

Parar de fumar engorda mais do que se pensava, diz estudo

12/07/2012 10:16
  Parar de fumar engorda mais do que se pensava, diz estudo Ganho médio de peso fica entre 4kg e 5kg no primeiro ano. Benefícios de largar o cigarro superam o risco, dizem médicos. Deixar de fumar leva a um ganho de peso médio de 4kg a 5kg no primeiro ano, significativamente maior do...

Balão intragástrico reduz apetite e só é eficiente com mudança de hábitos

12/07/2012 10:08
  Balão intragástrico reduz apetite e só é eficiente com mudança de hábitos Procedimento é recomendado para pessoas com IMC a partir de 27. É importante adotar hábitos saudáveis após colocar o balão.   Emagrecer é um desejo da maioria das pessoas. Mas, quando esse desejo...

Remédio Tamiflu, contra gripe A, será vendido sem retenção de receita

12/07/2012 10:02
Remédio Tamiflu, contra gripe A, será vendido sem retenção de receita   Anvisa decidiu retirar o medicamento da lista de controle especial. Ministério da Saúde reforça que antiviral ainda precisa de receita médica. O remédio antiviral oseltamivir, usado contra a gripe A (H1N1) e...

Estudo descobre mutação genética que protege contra Alzheimer

12/07/2012 09:54
  Estudo descobre mutação genética que protege contra Alzheimer Alteração no gene APP reduz formação de placas no cérebro. Processo também freia perda de capacidade de aprendizagem. Uma equipe internacional de cientistas descobriu uma mutação genética que protege contra o mal de...

POLIOMIELITE-Brasil atinge meta: 95% das crianças vacinadas

11/07/2012 15:02
    Campanha nacional alcança meta de cobertura de imunização de 95% do público-alvo em 15 estados: 13, 4 milhões foram vacinadas. Vacinação pode continuar nas outras unidades federativas A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite alcançou a meta de 95% de...

MS facilita o acesso ao medicamento oseltamivir

11/07/2012 15:00
  GRIPE O tratamento com tamiflu é oferecido gratuitamente na rede pública de saúde. Há estoque suficiente para atender toda a população O Ministério da Saúde retirou o medicamento oseltamivir – de nome comercial tamiflu – da “lista de substâncias sujeitas a controle especial”. A...

ANS suspende 268 planos de saúde de 37 operadoras

11/07/2012 14:58
  SAÚDE SUPLEMENTAR ANS suspende 268 planos de saúde de 37 operadoras Consumidores que já estiverem no plano continuarão sendo atendidos normalmente. Suspensão da venda destes planos atinge apenas novos consumidores A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), vinculada do...

Trabalhadores da Fiocruz fazem nova paralisação nos dias 10, 11 e 12

11/07/2012 14:52
      Os trabalhadores da Fiocruz em todo o país farão nova paralisação de suas atividades nos próximos dias 10, 11 e 12. O movimento grevista é resultado de reivindicações salariais e melhorias na carreira de seus profissionais. Será a terceira semana de paralisação:...

Cresce número de diabéticos

11/07/2012 13:37
   O Ministério da Saúde divulgou ontem que 5,6% da população brasileira adulta declararam ser diabéticos e que a doença atinge mais mulheres (6%) do que homens (5,2%). Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, qualquer análise da evolução da diabetes no Brasil deve levar em...

Oferta de remédios de graça para asma cresce 103 por cento no DF

11/07/2012 13:35
  Oferta de remédios de graça para asma cresce 103 por cento no DF Data: 05/07/2012    Desde que o programa Saúde Não tem Preço passou a entregar medicamentos para asma de forma totalmente gratuita à população do Distrito Federal, o número de beneficiados já aumentou em...

POLIOMIELITE - Campanha deve vacinar 13,5 milhões de crianças

11/07/2012 13:32
  POLIOMIELITE - Campanha deve vacinar 13,5 milhões de crianças Data: 14/06/2012 O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou nesta quarta-feira (13) a realização de mais uma campanha nacional de vacinação contra a poliomielite. A campanha inicia neste sábado (16), se estendendo...

Saúde lança Cartão SUS para população indígena

11/07/2012 13:27
  Saúde lança Cartão SUS para população indígena Data: 10/05/2012  O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, lançou nesta quinta-feira (10), em Brasília, o Cartão Nacional de Saúde e o Hórus, que é um sistema nacional de gestão da assistência farmacêutica para população indígena....